Desafio da comunicação 1 semana

Escrito por Gabriela Nunes

Você já parou para pensar quantas palavras você fala por dia? Você já contou com quantas pessoas você interage em 24h?

Quando falo sobre comunicação, gosto de começar relembrando que é impossível passar por este mundo sem usar a comunicação, independente de como ela seja. Nós chegamos ao mundo berrando, e infelizmente muitas pessoas passam pela vida da mesma forma.

Se a comunicação é tão elementar para o ser humano, por que ainda existem pessoas que não se importam com a maneira que se comunicam? O curioso, é que nós temos que nos comunicar porque de certa forma precisamos das outras pessoas. Honestamente, não entendo como pode ser vantajoso se comunicar mal ou grosseiramente com alguém que irá te prestar algum serviço, lhe fazer alguma entrega de trabalho, gerenciar o seu trabalho, estar com você durante o trabalho ou em qualquer outra esfera da vida.

A forma como interagimos com as pessoas ao nosso redor vai determinar se passaremos pela vida com aliados para nos ajudar, ou se enfrentaremos o percurso sozinhos e talvez até com algumas pedras colocadas nele.

Comunicar bem não é ser bonzinho e tampouco fazer um favor para o outro. Comunicar bem é ser inteligente, ser estratégico. É decidir facilitar invés de dificultar.

Há muito tempo li em algum lugar que o som que as pessoas mais gostam de ouvir é o nome delas (não sei se há base científica), e além disso, todas as pessoas gostam de serem vistas. Comecei a colocar em prática chamar as pessoas pelo nome e mostrar que eu estou vendo elas, que prestei atenção e que naquele momento ela é uma pessoa importante. Acredite em mim, se importar com o outro, ser legal ou minimamente educado, muda a vida.

Não precisamos ir longe para provar. Pense em você mesmo. Você prefere atender bem quem te trata bem, ou quem não se importa ou não te respeita? A resposta é clara. Você pode atender por obrigação quem não é legal, mas dificilmente irá entregar o seu melhor.

Comunicação é tudo. Aliada à gentileza e empatia então... ah! Até deixa o coração quentinho. Para comunicar, é imprescindível conectar. E para conectar, precisamos ativar o humano que existe em nós. Quase um "namastê" mas algo mais terrestre do tipo: "o humano que existe em mim, saúda o humano que existe em você."

Quero te fazer um convite/desafio que fiz ontem para meus alunos: nessa próxima semana, pergunte o nome de quem lhe atender olhando nos olhos e se precisar dela, chame pelo nome. Escute quem falar. Escutar significa escutar mesmo e não ouvir. É prestar atenção. Você vai sentir a diferença na maneira como os outros vão retribuir essa consideração. MAAAS, eu alerto: é viciante essa sensação de entregar atenção e receber o melhor.

Sobre Gabriela Nunes

Apaixonada por pessoas, comunicação, neurociência e doses de humor, com isso, defini a minha missão de vida: Despertar a Empatia com Empatia através da Comunicação. Quero contribuir para que as pessoas se reconectem com a essência empática nata do ser humano. De forma leve e prática para que todo tipo de público compreenda, eu abordo temas relevantes para o desenvolvimento pessoal e profissional de cada ser humano, oferecendo conhecimento e ferramentas para que possam desenvolver a sua autocons